FOI PARA O ALCOCHETE E NAO FOI ACEITE.
Em 2011 participou num Mundialito no Algarve onde chamou à atenção de vários olheiros, entre eles alguns ligados ao Sporting. Contra a vontade do pai acabou mesmo por ficar em definitivo em terras lusas e foi treinando em escolas ligadas à formação do clube de Alvalade. A certa altura, José Gomes decidiu que queria viver e treinar na Academia de Alcochete. Informou os responsáveis do Sporting que não aceitaram o pedido jovem avançado.
José Gomes chegou ao Benfica em 2012, para representar a equipa de iniciados, depois de ter sido descoberto pelas águias numa prospeção por aquele país africano.
Atento estava o Benfica que, de imediato, ofereceu a possibilidade a José Gomes de integrar o grupo de jovens do Seixal. Foi marcando golos atrás de golos e começou a criar a sua (curta) história.
Entrou no radar nacional no Europeu de sub-17
Nas camadas jovens do Benfica jogou sempre um escalão acima do seu e foi marcando sempre um número considerável de golos. Várias vezes a marcar mais de 20 golos por temporada, José Gomes passou a ser um nome habitual nas convocatórias das seleções jovens e explodiu no Campeonato da Europa de sub-17, no Azerbaijão. Portugal venceu a prova, disputada no mês de maio. Em seis jogos, o avançado apontou sete golos, tendo vencido o prémio de melhor marcador e melhor jogador da competição. A UEFA, num trabalho que fez após o Euro sub-17, apelidou-o de «Zé do Golo», uma alcunha que espera que se confirme ao logo da sua carreira.
Depois desse torneio surgiu, esta temporada, a chamada à equipa B do Benfica. Foi utilizado em quase todos os jogos na Segunda Liga até agora e já apontou um golo, frente ao Vizela. Agora é chamado por Rui Vitória e pode estrear-se com 17 anos pelo Benfica.
Ídolo é Thierry Henry, ainda que não se lembre dos seus melhor
Numa recente entrevista ao jornal online Observador.pt, José Gomes foi questionado sobre as suas principais características e o avançado não teve problemas em falar dos seus defeitos e das suas qualidades: «Hmm, vou começar pelos defeitos. Tenho de melhorar a meia distância, ser mais possante fisicamente, porque é muito importante para a minha posição. E tenho de ter mais paciência. Digo isso porque às vezes os misters lá no Benfica dizem que não gosto de ficar muito tempo sem bola. É por isso que baixo muito para buscar jogo, acho que posso melhorar isso. Ter mais paciência. Jogo bem no espaço aéreo e finalizo bem. Gostava de melhorar o pé esquerdo», disse o jogador nessa entrevista.
Já sobre as suas influências, José Gomes mostrou admiração por Suárez, do Barcelona, mas revelou que o ídolo é Thierry Henry. Ainda que não se lembre dos tempos áureos do internacional francês no Arsenal e na seleção francesa, José Gomes gostava do seu estilo que, em jeito de brincadeira, até diz que é parecido com o seu.
Se será como Henry ou não só o futuro o dirá, o certo é que José Gomes é um nome a reter no futebol português. Golos parecem não ser problema para o miúdo de 17 anos e agora, aproveitando a onda de lesões dos avançados do Benfica, já faz parte das escolhas de Rui Vitória.
PODE ENTRAR NA HISTÓRIA DO BENFICA CASO FOR UTILIZADO, SERÁ O 3º MAIS JOVEM A SE ESTREAR NA EQUIPA PRINCIPAL DO BENFICA
José Gomes viajou com o grupo para Arouca e, caso hoje Rui Vitória decida apostar no avançado, este será o terceiro mais novo de sempre a jogar na equipa principal do Benfica, com 17 anos e cinco meses. O recorde pertence a Hugo Leal, antigo médio das águias que se estreou ainda com 16 anos, na vitória (2-0) caseira, diante do Sp. Espinho, na época de 1996/97; José Gomes ficará ainda atrás de Chalana.
A antiga glória das águia jogou pela primeira vez com 17 anos e 27 dias. Contudo, é o jogador mais novo a ser aposta este milénio, pelas águias, superando Renato Sanches (18 anos e sete meses).
Fonte: Zerozero/Record
Força Zé do golo.
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